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.[2018]/1º corpo crítico    

por: Carol Almeida

dias: 14 a 17 de Agosto

horário: 10h às 12h30

local: CEFART - Palácio das Artes

carga horária: 10 horas

vagas: 08

.por um deslocamento do olhar    

Apresentação

A constituição do cinema enquanto arte e linguagem própria sempre esteve aliada a um pensamento crítico que legitimou as premissas e fronteiras do que vem a ser o cinema – e no encalço disso, as definições do que seria um cinema “mais cinema” que “outros cinemas”. Pensando na crítica hoje como um lugar que pode e deve discutir quais os arranjos subjetivos com os quais tradicionalmente os textos críticos se firmaram, a proposta desta oficina é não apenas despertar um olhar mais atento e ativo em relação aos filmes, como também entender o que a definição do olhar cinematográfico implica estética e politicamente. A partir de quatro encontros com debates e trocas, tópicos como a suposta universalidade do lugar da crítica, representação e representatividade, estéticas híbridas, imagens intolerantes/ abjetas, imaginários dominados e o próprio modelo convencional do que deveria ser um texto crítico, a oficina tem como proposta a formulação de críticas escritas pelxs alunxs, se debruçando sobre filmes que estarão na programação do festival. Esses textos serão publicados no próprio site do evento, possibilitando a soma de uma fortuna crítica aos curtas-metragens assistidos.

.resumo    

Trocas nas imagens e pelas imagens. Imagens que rompem ou curam ou gritam ou sussurram ou tremem ou tudo ao mesmo tempo. Precisamos sentir essas imagens e, no mesmo movimento, conversar sobre elas. Abrir o tempo de cada uma. Fazer isso juntos. Uma fabulação crítica coletiva, quem sabe. Eis a pulsão energética da oficina de crítica de cinema que aconteceu durante o Fest Curtas BH e cujo resultado será aqui publicado em uma série de textos que, a partir deste ano, vão criar corpos de pensamento sobre os curtas-metragens exibidos no festival. 

.ministrante    

Carol Almeida é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE, com pesquisa centrada no cinema contemporâneo brasileiro. É integrante do coletivo Elviras (Mulheres Críticas de Cinema), da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e do Mape (Mulheres no Audiovisual Pernambuco). Já integrou júris de festivais, como Tiradentes, Mostra de São Paulo, Janela de Cinema e Animage. Faz parte da equipe curatorial do festival Olhar de Cinema (Curitiba), ministra com frequência uma oficina sobre a representação da mulher no cinema e escreve sobre essa arte no blog Fora de Quadro.

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