
• DEBATES •
MESA
SONHAR O CORPO, REFAZER O TEMPO
com: Leda Maria Martins e Edgar Kanaykõ Xakriabá
mediação: Ingá e Kênia Freitas (curadoras)
dia e horário: 21 de outubro, 21h
local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes
Leda Maria Martins é poeta, ensaísta, dramaturga e professora. Doutora em Letras/ Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1991) e Mestre em Artes pela Indiana University, Estados Unidos (1981), com pós-doutorados em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts (1999-2009), e em Performance e Ritos pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2000). Foi professora da Universidade Federal de Minas Gerais de 1993 a 2018, aposentada em 2018; da Universidade Federal de Ouro Preto de 1982 a 1992 e professora visitante da Tisch School of the Arts em 2010, além de Diretora de Ação Cultural da UFMG, de março de 2014 a março de 2018. Atua nas áreas de artes cênicas, literatura comparada, performances e estudos culturais. Publicou vários livros, capítulos de livros e de ensaios no Brasil e no exterior, dentre eles Performances do Tempo Espiralar, Poéticas do Corpo-Tela (Editora Cobogó, 2021); Afrografias da Memória, 2ª edição revista e atualizada (Editoras Perspectiva/Mazza), 2021; Os Dias Anônimos (Editora Sette Letras, 1999); Afrografias da Memória (Editoras Perspectiva/Mazza, 1997); A Cena em Sombras (Perspectiva, 1995); O Moderno Teatro de Qorpo Santo (Editora UFMG/UFOP, 1991); Cantigas de Amares (Edição Independente, 1981). Em 2017, foi criado o “Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras”, patrocinado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG.
Edgar Kanaykõ Xakriabá pertence ao povo indígena Xakriabá do estado de Minas Gerais. É mestre em Antropologia pela UFMG. Tem atuação livre na área de Etnofotografia: “um meio de registrar aspecto da cultura – a vida de um povo”. Nas lentes dele, a fotografia torna-se uma nova “ferramenta” de luta, possibilitando ao “outro” ver com outro olhar aquilo que um povo indígena é.
DEBATE
TRANSMUTAR A LUTA
com: Camila Bastos, Edinho Vieira e Larissa Costa
mediação: Ingá e Kênia Freitas (curadoras)
dia e horário: 22 de outubro, 15h
local: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes
Camila Bastos é arquiteta urbanista pela UFMG, mestranda em Ciência Política pela mesma instituição, onde pesquisa sobre racismo estrutural e o impacto do coronavírus na população negra brasileira. Atualmente, trabalha na Secretaria Municipal de Política Urbana de Belo Horizonte na área de planejamento urbano com ênfase em inclusão urbana e ambiental. Codirigiu o curta-metragem Conte isso àqueles que dizem que fomos derrotados em 2018, contemplado no 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2018) e ganhador do Prêmio Sesc de Arte Contemporânea na 21º Bienal de Arte Contemporânea VideoBrasil (2019).
Edinho Vieira, 28 anos, fotógrafo, cineasta e oficineiro, membro da coordenação nacional do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas - MLB, diretor dos filmes Ocupar, Resistir e Construir (2016), Memórias de Izidora (2016), Izidora: Dias de Luta, Noites de Resistência (2020), que foi resultado das oficinas do projeto Ocupa Mídia, realizado pela ONG Internet Sem Fronteiras em parceria com movimentos sociais. Também dirigiu Filme de Luta (2022) e o filme-instalação Caminhará pelas avenidas, entrará nas portas, abolirá os senhores (2021).
Larissa Costa é Jornalista com experiência em comunicação popular e movimentos sociais, com especialização em Estudos Latino-americanos pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestranda no Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Integrante do grupo de pesquisa “Poéticas femininas, políticas feministas”, que se dedica a discutir a potência das imagens de instaurar experiências feministas, tanto políticas quanto estéticas. Pesquisa imagens dos movimentos feministas realizados por mulheres durante o período da redemocratização do Brasil.